Deu Itália na segunda semifinal da Eurocopa 2012, que agora
enfrenta a Espanha, domingo, na grande decisão do maior torneio de seleções do
Velho Continente.
Com dois gols do polêmico Mario Balotelli, a Azurra manteve
sua hegemonia sobre a seleção alemã, a qual jamais venceu os italianos em um
jogo oficial em toda a história. São, agora, oito jogos, com quatro empates e
quatro vitórias do time da velha bota.
O jogo
Após a execução de dois hinos que reinaram durante os primeiros anos da última década na Fórmula 1, celebrando as vitórias da Ferrari de Michael Schumacher, ao seu estilo, a Itália entrou em campo com uma defesa muito
bem postada e segura. Por sua vez, a Alemanha, com seu padrão ofensivo,
desafiava o paredão azul.
E o começo foi difícil para os italianos, que tiveram que se
virar para evitar o gol alemão, que teimava em não sair, primeiro com Pirlo,
principal destaque do time na competição, salvando gol de Khedira em cima da
linha. Depois, Buffon evitando o tento adversário em chute forte de Kroos.
Enfim, finalmente a Itália começou a se livrar da forte
marcação alemã e abriu o placar com Balotelli, de cabeça.
Buffon salvou a Azurra por mais duas vezes, até que o Super
Mario Balotelli, em contra-ataque, mandou um foguetasso no ângulo do goleiro
Neuer para fazer um improvável 2 a 0.
A partir daí o jogo foi dominado pelo time azul.
Na segunda etapa, a Alemanha veio para cima, mas sem
sucesso. Bolas altas e infiltrações, já manjadas, não davam em nada e a Itália
desperdiçava chance atrás de chance de matar o jogo em contra-ataques perigosíssimos.
Aos 46 minutos, mão na bola do zagueiro italiano dentro da área
e gol de Özil na cobrança de pênalti. A esperança alemã ainda estava viva, mas
morreu três minutos depois com o apito final do árbitro.
Resultado: Itália na decisão da Euro-2012 e vaga garantida
na Copa das Confederações do ano que vem, aqui no Brasil.
Alemanha, de novo, fica no caminho
Já está virando um tabu incômodo para a seleção tri campeã do mundo. Sempre com boas campanhas e favoritismo elevado em todas as competições que entra, o time alemão tem a marca registrada nos últimos anos de ocilar em momentos decisivos.
Já está virando um tabu incômodo para a seleção tri campeã do mundo. Sempre com boas campanhas e favoritismo elevado em todas as competições que entra, o time alemão tem a marca registrada nos últimos anos de ocilar em momentos decisivos.
Foi assim na final da Copa do Mundo de 2002 contra o Brasil,
nas semifinais da Copa do Mundo de 2006, dentro de casa, contra a mesma Itália,
na final da Euro 2008, contra a Espanha, e nas semifinais da última Copa, na África
do Sul, em 2010, novamente contra a Fúria.
Está mais do que na hora desta excelente geração alemã
mostrar ao que veio e apagar esta imagem perdedora, que ela mesma permite ser
criada.
A grande final
Espanha e Itália, as duas últimas campeãs do mundo, já se
enfrentaram nesta edição da Euro, justamente na estreia. Em jogo bem disputado,
as duas seleções ficaram no 1 a 1.