No primeiro jogo da decisão da Libertadores 2012, o que se
viu no primeiro tempo foi um jogo brigado e com poucas chances de gol. Destaque
para chute de fora da área de Paulinho, que exigiu grande defesa do goleiro
Orion, e para a puxeta de Santiago Silva, que foi salva por Alessandro.
Depois do intervalo, o Boca inflamou e chegou ao gol com
Roncaglia após bate e rebate dentro da área corintiana.
O time da casa dominava o jogo e o Corinthians parecia não
ter mais forças para reagir.
A La Bombonera era puro êxtase, pulsava com o Boca e
empurrava os Xeneizes em busca do segundo gol.
Porém, não esperavam pelo pior.
Romarinho, aquele mesmo que estreou domingo com dois gols em
cima do Palmeiras, maior rival do Timão, mostrou que tem estrela.
Aos 40 minutos, com o jogo quase perdido, o jovem de apenas 21
anos recebeu bola primorosa de Emerson Sheik e deu um toquinho de classe por
cima do goleiro Orion.
Era o gol que os corintianos queriam, na única chance brasileira em todo o segundo tempo, o gol que pode ser
decisivo na possível inédita conquista da Libertadores, quarta que vem, no
Pacaembu, que deverá estar lotado e mais lindo que nunca.
Todo cuidado é pouco
Para quem ainda não sabe, o Boca é expert em aprontar fora
de casa e, inclusive, ganhou quatro de seus seis títulos da Libertadores
jogando a segunda partida aqui no Brasil.
O time argentino fez um segundo tempo impecável e resta ao
Corinthians corrigir os erros de hoje para não sofrer uma derrota em São Paulo.
Aliás, o que pode ser a ÚNICA derrota do time em toda a competição. Algo
injusto e impensável para o clube, mas pode acontecer.
Palpites quanto a favorito são inúteis neste momento. Não há
como prever um campeão antes da hora. Acredito apenas que o jogo da semana que
vem será muito parecido com a partida de hoje. Se tivesse que apostar, apontaria
um novo empate no tempo normal e na prorrogação. Nos pênaltis, aí já é
demais... se soubesse, jogaria na mega-sena!
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