Seu adversário é, logo, o segundo maior vencedor da
competição e maior carrasco dos brasileiros na história do torneio e traz um
certo temor para o torcedor corintiano.
Depois de uma primeira fase mediana e um pouco questionada,
o Timão embalou na fase de mata-mata, se fortaleceu e chega à decisão com boas
chances de se tornar campeão das Américas pela primeira vez em sua história de
quase 102 anos de vida.
Gol fora não vale mais
Diferente de todas as outras fases, a final, assim como em
anos anteriores, terá outros moldes em caso de igualdade nos dois jogos.
De acordo com o regulamento do torneio, NA DECISÃO NÃO
EXISTE MAIS O CRITÉRIO DE DESEMPATE POR GOLS FORA DE CASA, ou seja, caso o jogo
de hoje termine empatado em 2 a
2, por exemplo, e a partida da volta, no Pacaembu, fique no 0 a 0, o Corinthians não será campeão.
Em caso de empate no número de pontos e no saldo de gols, a decisão do título
irá para a PRORROGAÇÃO. Persistindo a igualdade, aí sim, o campeão será
decidido nas penalidades.
A grande chance
Diferente de todas as outras vezes em que o Corinthians
fracassou na Libertadores, neste ano dá para sentir um outro clima dentro do
clube e na torcida. O calor e a festa nos estádios, as entrevistas dos
jogadores, o próprio ambiente e as circunstâncias as quais o Timão vem superando
a cada fase, são sinais que mostram que este ano o título está com a cara do time
do Parque São Jorge.
Além do que, este elenco atual do Boca Júniors é bem meia
boca se comparado a times de outros anos que foram campeões com a camisa azul e
amarela dos Xeneizes. Não que o Corinthians de hoje seja o melhor que já
existiu ou disputou uma Libertadores. Pelo contrário, acredito até que seja um
dos mais normais, porém, seu foco e a maturidade que vem adquirindo a cada jogo
têm feito a diferença.
Palpite e alerta
Se eu fosse apostar em algum resultado para hoje, chutaria
no 0 a 0. Porém,
se eu acertar este placar, não pensem, torcedores corintianos, que o título
estará ganho. O Boca é um time copeiro e acostumado a decidir fora de seus domínios.
De todas as suas seis conquistas, quatro vieram em jogos
fora de casa. Em 1977, o time argentino veio ao Brasil e bateu o Cruzeiro nos pênaltis.
Já em 2000, também nos pênaltis, a vítima foi o Palmeiras, em pleno Morumbi. No
mesmo estádio são-paulino, foi a vez do Santos, em 2003, perder o título para
os hermanos. Já em 2007, ano do último título do Boca na Libertadores, até
aqui, o Grêmio assistiu ao passeio do camisa 10, Juan Román Riquelme, no estádio
Olímpico, em Porto
Alegre.
É bom tomar cuidado, Timão!
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