segunda-feira, 30 de abril de 2012

City bate United e deixa aberta a disputa pelo título inglês

Depois de chegar a abrir 7 pontos na liderança, o Manchester United viu o seu rival local, o City, ultrapassá-lo novamente restando apenas duas rodadas para o fim da Premier League.

Na tarde desta segunda, os líderes se enfrentaram no Etihad Stadium e os reds levaram a pior. Com a vitória de 1 a 0, gol do zagueiro Kompany aos 46 minutos da primeira etapa, o time azul alcançou os mesmos 83 pontos do rival, assumindo a ponta graças ao saldo de gols.

Durante todo o jogo, o time da casa foi melhor, teve as maiores chances de gol e dominou a posse de bola. Destaque para o atacante argentino Aguero, que criava as melhores oportunidades do City. Já o United, não conseguiu furar a forte defesa azul e não teve grandes chances de empatar o jogo.

Após 44 anos, o Manchester City depende somente de si para se sagrar o campeão da Liga Inglesa novamente. Pela frente, o time do técnico Roberto Mancini terá um jogo difícilimo contra o Newcastle United, fora de casa, que briga diretamente com Chelsea e Tottenham por uma vaga na próxima Liga dos Campeões. Na última rodada enfrentará dentro de casa o fraco QPR. Já o seu rival na briga pelo título terá dois jogos menos complicados, contra Swansea City em casa e Sunderland fora, respectivamente.


Tudo ainda está indefinido. Na minha opinião, a próxima rodada será a mais importante e decisiva. Tudo dependerá do resultado do jogo entre City e Newcastle. Em caso de vitória, independente do placar da partida do United, o time azul de Manchester terá tudo para conquistar o tão sonhado título na última rodada. Agora, se não vencer, terá de secar muito o arquirrival, senão a coisa vai complicar bastante para o time de Tevez e cia.

Grandes emoções ainda estão por vir na terra da Rainha.

domingo, 29 de abril de 2012

Neymar e Medina decidem. É Santos e Guarani na decisão!

De nada adiantou à São Paulo e Ponte Preta adiarem a partida válida pela Copa do Brasil na última quinta-feira, já que neste domingo ambas as equipes foram eliminadas por seus arquirrivais nas semifinais do Paulistão.

O tricolor foi à partida sem levar em conta a possível vantagem física de seus jogadores que praticamente folgaram a semana inteira, enquanto o Santos enfrentou altitude e viagem desgastantes durante a semana pela Libertadores. Ao entrar em campo, Neymar já avisava que seria uma partida de superação para os santistas. Dito e feito.

Em tarde inspirada, a joia santista fez chover no Morumbi: marcou os três gols da vitória do time visitante, reverenciou o ídolo do clube Juari e infernizou a zaga rival com dribles desconcertantes. Seu maior alvo foi o paraguaio Ivan Piris, cujo lateral já havia sofrido e muito com o atacante, jogando pelo Cerro Porteño ano passado, pela Libertadores.

É verdade que o São Paulo foi até melhor que o Santos. Por ter sofrido um gol com menos de cinco minutos de jogo, dentro de casa e precisando virar, era óbvio que o time viria para cima do peixe. Lucas não foi o mesmo jogador do último encontro entre os times e, aliás, passou bem longe disso. Não jogou mal, mas causou poucos momentos de perigo à meta santista defendida o maior tempo por Rafael e pouco mais da metade da segunda parte por Aranha, já que o camisa 1 sofreu uma lesão ainda no primeiro tempo.

O jogo era alucinante, ambos os times imprimiam grande velocidade e bom toque de bola. O resultado foi mesmo decidido pelo desiquilíbrio do gênio Neymar. Seria falho da minha parte se não comentasse o peruzasso do goleiro Dênis no terceiro gol do Santos, que se não tivesse acontecido poderia mudar (ou não) a história do jogo, mas também não podemos deixar de destacar que no gol tricolor, Willian José estava em posição de impedimento.

O resultado de 3 a 1 foi justo. O melhor time do Brasil e das Américas está pelo quarto ano seguido na final do Paulistão. Já ao São Paulo, eliminado pelo próprio peixe nos últimos três anos nesta mesma fase, resta se preparar e não deixar o resultado abalar o time para a sequência da Copa do Brasil, que tem já nesta semana o primeiro duelo, adiado semana passada, contra a outra eliminada do dia, a Ponte Preta.

A macaca foi derrotada pelo Guarani pelo mesmo placar da outra semifinal, 3 a 1, a única diferença que foi de virada. Foi a vingança da semifinal de 1979, na qual o time alviverde foi eliminado pelo rival em duas derrotas por 2 a 1 e ficou de fora da decisão contra o Corinthians, o campeão daquele ano.

Jogando em casa, o Bugre ditou e ritmo e dominou o primeiro tempo inteiro. Mas, foi a Ponte quem abriu o placar, aos 38 minutos, com gol de Caio.

Em busca da virada, o time alviverde foi pra cima de uma vez, mas somente no segundo tempo conseguiu a virada com gol de Fábio Bahia e dois de Medina, que entrara no lugar do craque do time, Fumagalli, que saiu por conta de uma lesão ainda na primeira parte.

A Ponte não reagiu ao baque e está fora da final do campeonato estadual de São Paulo.

Guarani e Santos farão a decisão nos próximos dois finais de semana, o primeiro jogo no Brinco de Ouro, já o segundo ainda a decidir entre Vila Belmiro e Pacaembu. O peixe é amplo favorito, mas em final de campeonato não dá para citar um campeão antes da hora. Se lembram do Santo André em 2010, contra o próprio Santos? Foi por pouco. Acredito que o time do Bugre dará muito trabalho a Muricy Ramalho. Serão dois jogos muito disputados e bons de se assistir.

O Rei do Anhembi

Na terceira corrida da Fórmula Indy sendo realizada na cidade São Paulo, o australiano Will Power conquistou sua terceira vitória consecutiva em solo brasileiro.

Na corrida deste domingo, a primeira sem o caos causado pela chuva na capital paulista, o piloto da equipe Penske dominou de ponta a ponta e conquistou a vitória com tranquilidade, sua terceira em quatro corridas no mundial 2012.

Power segue na liderança do campeonato, agora 45 pontos à frente do segundo colocado, o brasileiro Hélio Castroneves, que soma 135.

Um fato marcante ao final da corrida deste domingo foi o agradecimento dos pilotos brasileiros Rubens Barrichelo, Tonny Kanaan e Bia Figueiredo, além de Helinho, ao público que compareceu ao Anhembi.

Realmente, como em nenhum outro lugar do mundo, seja qual for o esporte, o torcedor brasileiro é o mais caloroso de todos. A emoção tomou conta das arquibancadas e dos pilotos na pista. Depois da prova, Rubinho destacou o sentimento ao passar em meio ao Sambódromo com seu carro e a emoção ao ouvir o hino nacional.

Já no pódio, a gafe ficou por conta do champanhe. Além de Power, primeiro colocado, Ryan Hunter-Reay, o segundo colocado, e Takuma Sato, o terceiro, travaram briga com a garrafa de bebida e precisaram da ajuda da organização para conseguirem abrir o champanhe com abridores.

A próxima etapa da Fórmula Indy só acontecerá agora no próximo dia 27 de maio, na mais famosa e emocionante corrida da categoria: as 500 milhas de Indianapolis.

O bom filho à casa torna

Foram quase cinco anos sem vestir a épica camisa verde e amarela e ninguém, além dos próprios companheiros e de Bernardinho, sabe o que realmente aconteceu entre Ricardinho e o técnico da seleção brasileira para que o levantador fosse afastado do melhor time de vôlei do mundo nos últimos tempos.

Pois, enfim. Nesta sexta-feira veio a notícia tão aguarda nos últimos dias: Ricardinho está de volta à seleção. Em convocação para a Liga Mundial de Vôlei, Bernardinho acabou com o suspense e confirmou o levantador como um dos 18 jogadores do Brasil para a competição.

Mais do que uma simples volta, é um reforço e tanto para nossa seleção nesta Liga Mundial e ainda mais para as Olimpíadas, em julho. O jogador tem recuperado a cada dia sua boa e velha forma, fazendo jogos fantásticos pelo seu clube, o Vôlei Futuro, e com certeza está na lista dos maiores levantadores do mundo na atualidade.

A princípio, o titular da seleção ainda é Bruno, filho de Bernardo, mas com toda a certeza, em breve, Ricardinho deverá reassumir a sua posição, de onde não deverá sair por um bom tempo.

Assim esperamos. É o Brasil com força máxima para disputar o ouro em Londres e, mais do que isso, é o Brasil novamente unido e mais forte do que nunca para manter o reinado no cenário mundial de vôlei.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Chuva e Indy desembarcam em São Paulo

Parece até perseguição de São Pedro, mas é a Fórmula Indy chegar à capital paulista, que a chuva resolve desabar na cidade. Foi assim em 2010 e 2011, e este ano ela não deixou de aparecer novamente. Ano passado a prova teve até de ser adiada para a segunda-feira (as corridas acontecem aos domingos) por conta do mau tempo, o que deixou ainda mais caótica a situação do trânsito paulistano em pleno primeiro dia útil da semana.

O que podem dizer os motoristas que saíram em direção ao trabalho nesta manhã de sexta e se depararam com uma Marginal Tietê completamente parada? Muitos devem estar até agora com dor de cabeça e bem estressados.

Acho que além de pensar em melhores opções para a produção deste Grande Prêmio, os organizadores do evento tinham de ter bom senso para não atrapalhar ainda mais a vida de quem já sofre a semana inteira com as más condições do tempo e do trânsito. Colocar uma etapa de automobilismo no meio de uma das principais vias da cidade, que tem ainda um histórico de congestionamento muito complicado, não parece ser uma boa escolha.

Enfim, fora os problemas causados, a corrida deste final de semana, a quarta da temporada 2012, marcará a primeira prova de Rubens Barrichello na categoria pilotando aqui no Brasil. Depois de dezenove temporadas na Fórmula 1 correndo em Interlagos, Barrichello estreia no Anhembi contando com o apoio de Emerson Fittipaldi, ex-piloto de F-1 e também de Fórmula Indy, que aposta numa vitória de Rubinho.

Apesar da aposta de Fittipaldi, Barrichello ainda não teve bons desempenhos neste início de temporada da Indy e não terá vida fácil na corrida. Melhor apostarmos em vitória de Tony Kanaan ou Hélio Castro Neves, pilotos brasileiros já experientes na categoria.

O Adeus: Guardiola anuncia sua saída do Barça

Nem os 13 títulos em quase quatro anos, nem treinar o melhor time do mundo foram suficientes para Pep Guardiola renovar seu contrato com o Barcelona.

Nesta sexta-feira, conforme muitos jornais locais já haviam publicado, o técnico espanhol anunciou ao lado do presidente do clube, Sandro Rosell, sua não permanência no time catalão para a próxima temporada.

Claro e evidente que as derrotas para Real Madrid, pelo Campeonato Espanhol, e Chelsea, pela Liga dos Campeões, reforçaram ainda mais o peso para a saída de Pep do comando do time. Mas, em palavras do próprio técnico, a decisão não vem de hoje e essas quedas recentes em nada o influenciaram.

Segundo especulações há cerca de dois meses e confirmadas pelo presidente Sandro Rosell na coletiva desta manhã, Guardiola já não tinha desde dezembro passado a intenção de renovar seu contrato com o time espanhol, pois gostaria de encarar novos desafios em sua carreira como técnico. Compreensível, se pensarmos que o treinador ganhou todos os títulos possíveis no comando do Barça em um período tão curto de tempo e que ainda poderá conquistar mais um antes de seu último jogo no comando catalão, já que sua despedida será na decisão da Copa do Rei da Espanha contra o Atlhetic de Bilbao, no próximo dia 25.

Pode ser também que sua convivência com alguns jogadores não fosse mais das melhores. Ou alguém aqui já se esqueceu do episódio em que o treinador xingou o atacante do próprio time, Alexis Sánchez, por conta de uma lesão muscular na coxa durante a vitória por 3 a 1 do Barcelona sobre o Sporting Gijón, em jogo válido pela 26ª rodada do Campeonato Espanhol da atual temporada?

A justificativa de Guardiola naquela ocasião foi pelo fato de ter achado inútil o esforço do atacante chileno em jogar os 90 minutos do amistoso entre Chile e Gana, dias antes, e que isso foi o principal motivo da lesão do jogador durante o jogo pelo Barça. Será que o ambiente dentro do clube ficou mesmo estável depois disso?

Como ele próprio alegou na coletiva de imprensa nesta manhã, durante o anúncio de sua saída do clube, “o tempo desgasta tudo”. E desgasta mesmo. Desgasta a convivência, desgasta o psicológico, desgasta o físico, desgasta a motivação.

O Barcelona perde muito com sua saída. A filosofia de jogo implantada por ele nunca mais será esquecida, o tempo em que passou pelo Camp Nou ficou marcado como uma das fases mais vitoriosas da história do clube. Os jogadores, principalmente Messi, sentem com a saída do técnico. Resta-nos imaginar como se comportará o time em campo, agora no comando do treinador das bases do Barcelona, Tito Vilanova.

E o futuro do ex-técnico do Barça? Ele preferiu não dizer nada sobre o assunto, mas o Milan já está de olho nele há algum tempo e há quem diga que a seleção brasileira também sonha com o espanhol. Será?

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Parabéns aos goleiros! Parabéns, Manga!

O dia 26 de abril é um dia muito especial àqueles atletas que mais sofrem e são culpados durante o ano todo pelas derrotas em seus clubes e seleções. É O DIA DO GOLEIRO.

A data foi estrategicamente pensada em homenagem ao dia do nascimento de um dos maiores arqueiros da história do futebol nacional e mundial: Haílton Corrêa de Arruda, o Manga.

Manga nos tempos de Botafogo (Foto: Divulgação)
Manga jogou por diversos times do Brasil e América do Sul, destacando-se, principalmente, sua passagem de dez anos pelo Botafogo nos anos 60. Foi ainda titular da seleção brasileira na Copa do Mundo da Inglaterra, em 1966.

Ser goleiro é uma tarefa complicada e ingrata. A responsabilidade de defender a meta de um time não é moleza. Um erro e sua imagem estará manchada eternamente, que dirá o goleiro Barbosa, vilão eternizado da derrota brasileira na final da Copa de 1950, aqui mesmo no Brasil, no trágico “Maracanazo”.

Mas nem só de tragédias, xingamentos e momentos ruins um goleiro vive. Numa disputa por pênaltis, por exemplo, ele é sempre o único a sair derrotado sem o peso da culpa, e em caso de vitória, ahhh... aí é sempre tido como herói. Quantos goleiros já não foram eternizados por defesas maravilhosas e importantes e por grandes conquistas?

Ah, que saudades devem sentir os mais velhos de goleiros como Barbosa, Castilho, Gilmar, Manga, Leão.

Eu sou dos tempos de Taffarel, Zetti, Marcos, Rogério Ceni, Dida, Júlio César. E me preocupo cada dia mais com a falta de um verdadeiro goleiro como estes acima para defender a nossa seleção na Copa que se aproxima cada dia mais.

Abre o olho, Mano!

Violência e altitude castigam Santos na Libertadores; Inter e Flu segue em aberto

Dois jogos abriram nesta quarta-feira as oitavas-de final da Taça Libertadores da América de 2012. Em campo, três brasileiros estrearam no mata-mata na caminhada pelo título continental.

Na altitude de 3.600 metros de La Paz, o Santos encontrou muitas dificuldades e foi derrotado pelo Bolívar por 2 a 1. Mesmo com o revés, acredito que o Santos não tenha dificuldades para passar pelo time boliviano no jogo da volta, aqui no Brasil.

O grande destaque deste time do Bolívar é o camisa 9, Campos, que fez dois gols de falta. Fora isso, a principal arma do time comandado pelo técnico Guillermo Hoyos foi imprimir certa velocidade, que desgastava os jogadores santistas por conta da altitude. O elevado número de lançamentos compridos e chutes à longa distância, todos sem sucesso, deixaram evidente a fragilidade técnica do time boliviano, que só conseguia dificultar a vida do setor defensivo do Santos através de poucas rápidas trocas de passes.

Jogando em casa e impondo seu próprio ritmo de jogo, o peixe tem tudo para avançar facilmente às quartas-de-final, devendo apenas tomar cuidado com a catimba boliviana e com os contra-ataques nas jogadas individuais de Campos e do veloz atacante Arce.

Um fato a se lamentar no jogo desta quarta foi a falta de educação por parte dos torcedores do time da casa, que jogaram, durante quase toda a partida e ao final do jogo na saída dos jogadores do Santos, objetos dentro de campo. Em um desses lamentáveis gestos, o atacante Neymar foi atingido na cara por um objeto não identificado e precisou receber atendimentos médicos.

Diferentemente dos campeonatos europeus, nada deverá acontecer ao time boliviano por conta deste episódio lamentável. A Conmebol deveria seguir o exemplo da UEFA, que em momentos similares seria, com toda a certeza, completamente intolerante e puniria severamente os clubes envolvidos.

Já no outro jogo de abertura do mata-mata da Libertadores, Internacional e Fluminense fizeram o duelo brasileiro desta fase de oitavas-de-final e não saíram do 0 a 0.

O argentino Dátolo teve a chance de fazer o gol da vitória colorada, mas desperdiçou em cobrança de pênalti, defendida pelo goleiro Diego Cavallieri. No jogo da volta, no Engenhão, o tricolor carioca é favorito, mas deverá tomar todos os cuidados para não sofrer gols. Só a vitória interessa para o Flu, pois o empate, desde que não seja o 0 a 0, que leva a decisão para os pênaltis, classifica direto para as quartas-de-final o time do Internacional.

Grandes emoções estão por vir nos jogos da volta. E semana que vem ainda tem o primeiro duelo dos outros seis confrontos das oitavas-de-final. Fiquem ligados!

Bayern avança, decreta luto espanhol e vê sonho de Ronaldo ficar mais distante

Apenas um dia após o melhor time do mundo, o Barcelona, ser batido pelo Chelsea, foi a vez de seu maior rival, o Real Madrid, dar adeus ao sonho de conquistar a Champions League 2011/2012.

Para o craque do time merengue, o revés de ontem foi ainda mais doloroso. Cristiano Ronaldo, mais do que perder a primeira cobrança na decisão por pênaltis, desperdiçou a maior chance de disputar mais um título importante na temporada e ainda de ser tornar o grande nome da maior competição europeia de clubes e, assim, ganhar forças extras para disputar o prêmio de melhor jogador do mundo com o argentino Lionel Messi, no fim do ano. Agora, com ambos eliminados nas semifinais, o pequenino da camisa 10 do Barça é favoritíssimo a ganhar o troféu pela quarta vez consecutiva.

No jogo, o time dirigido pelo técnico José Mourinho começou muito bem e imprimindo um ritmo muito forte, dando sinais de que passaria fácil pelo Bayern de Munique. Em 14 minutos, Cristiano Ronaldo já havia marcado duas vezes e os merengues faziam a festa no Santiago Bernabéu. Mas o time alemão começou a crescer no jogo, dominar a posse de bola e diminuiu o placar com um gol de pênalti, cobrado por Robben.

O jogo era eletrizante. Tínhamos 26 minutos e três gols, era lá e cá e o placar de 2 a 1 era o mesmo do primeiro duelo, o que levaria a decisão para a prorrogação.

No segundo tempo, o nervosismo tomou conta do Real Madrid, que não conseguia mais se impor ofensivamente como no primeiro tempo e não criava mais perigo à meta do goleiro Neuer. Já o Bayern, se mostrou um time tranqüilo, manteve a bola no pé, embora não tenha criado grandes chances de gol, e controlou o jogo até o final.

No tempo extra as coisas mudaram um pouco. O cansaço alemão era evidente e o time da casa passou a pressionar um pouco mais. Em vão. A decisão foi para os pênaltis e foi aí que surgiu o grande nome da noite: Neuer.

O goleiro do Bayern pegou as cobranças de Cristiano Ronaldo e Kaká e ainda viu Sergio Ramos isolar a bola na quarta cobrança. Xabi Alonso foi o único a conferir pelo time de branco.

Cassillas ainda defendeu as penalidades de Lahm e Kroos, dando esperanças ao torcedor madrilenho. Mas Alaba, Mario Gómez e, finalmente, Schweinsteiger marcaram para o Bayern de Munique, classificado para a decisão contra o Chelsea, dentro de seu estádio, o Allianz Arena.

O sonho alemão de vencer a maior competição de clubes do continente europeu dentro de casa está mais próximo do que nunca. “Só” falta bater o time que eliminou o melhor do mundo.

Para mim, o Bayern é favorito. Jogará dentro de casa, tem jogadores extraordinários, é a base da seleção alemã e ainda contará com a sorte de Ramires, principal arma do adversário, estar suspenso e não poder jogar a decisão.

Sem dúvidas, Chelsea e Bayern são merecedores de estarem na final, bateram grandes adversários e fazem jus ao que apresentaram em campo nesta reta final. Será um duelo imperdível, no qual os detalhes decidirão o campeão.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Gênio erra e Barça está fora da Champions

Pois é, amigos. O insuperável foi superado. Com outra atuação impecável do brasileiro Ramires, que não jogará a final por ultrapassar o limite de cartões amarelos, o Chelsea, dentro do Camp Nou, eliminou o todo poderoso Barcelona da Liga dos Campeões da Europa.

Foi a segunda queda fatal do time catalão dentro de casa em três dias, que agora jogará todas as suas fichas na final da Copa do Rei da Espanha, contra o Athletic de Bilbao, como última chance de conquistar um título na temporada 2011/2012 (no sábado perdeu para o rival Real Madrid e ficou praticamente sem chances de conquistar o Campeonato Espanhol).
Para piorar, um dos vilões da eliminação catalã nesta terça-feira foi nada mais, nada menos que o herói de várias outras conquistas do time atualmente: Lionel Messi. O craque argentino, eleito três vezes seguidas como o melhor jogador do mundo, além da atuação “abaixo da média”, perdeu um pênalti quando o jogo estava 2 a 1 e, mais do que isso, a chance de marcar o gol que poderia dar a classificação ao time da casa.
Ao contrário do que tem se ouvido por aí, eu discordo que o brilho do Barça tenha se acabado e que o time não esteja jogando nada. Até porque, o Messi em “má fase” e não “jogando nada”, como muitos têm falado, tira passes e jogadas da cartola todo jogo, que dirá o Iniesta com a assistência que recebeu no segundo gol no jogo de hoje.
O grande fato é que os outros times estão aprendendo a como jogar contra o time de Guardiola. E concordo plenamente com uma frase dita pelo próprio técnico após vencer o Mundial de Clubes do ano passado em cima do Santos. “Mais difícil do que chegar, é se manter no topo”. Com toda a certeza, por mais que o time do Barcelona seja o melhor do mundo, tenha os melhores jogadores e saiba jogar futebol de uma maneira única e envolvente , uma hora algum time, em algum momento, vai bater de frente.
Isso não significa que o time não ganhará mais nada, que entrará em crise ou coisa do tipo. O Barcelona continuará sendo sempre o grande favorito em todos os torneios que disputar, será o time a ser batido e podem ter certeza que ganhará a maioria deles.
O futebol é assim, nem sempre o melhor ganha, nem mesmo quando ele se chama BARCELONA. O Chelsea provou isso hoje mais uma vez, assim como tantos outros times já provaram na história do futebol. Santos, Corinthians, Fluminense, Vasco e Inter agradecem. Agora, de impossível, o sonho dos brasileiros da conquista do Mundial no fim do ano passou para o nível dificílimo.

Equilíbrio inicial da temporada 2012 relembra "época de ouro da F-1"

Por muitos anos, nos acostumamos a acordar aos domingos de manhã e deparar com o domínio da Ferrari de Michael Schumacher, heptacampeão mundial de Fórmula 1. Depois de gloriosos e históricos finais de semana com nosso Ayrton Senna e outros grandes pilotos dos anos 80 e 90, a Fórmula 1 perdia sua graça e passava a ter apenas um dono, um campeão, um nome, uma equipe.

Enfim, depois dos tempos de supremacia da escuderia vermelha e do piloto alemão, novas caras começaram a surgir e pintar uma nova Fórmula 1. É verdade também que, mesmo antes da "era Schumacher" e depois, mais do que nunca, o dinheiro de investidores poderosíssimos passou a controlar e dominar a categoria. Mais do que ter um bom piloto, passou a dominar aquela equipe que tivesse o melhor CARRO. Ou seja, a mão-de-obra principal da modalidade perdia grandiosamente o seu valor. Virou o que chamaríamos de "F-1 do marketing". Os pilotos, mais do que atletas e condutores de um carro, viraram celebridades, estrelas, a última bolacha do pacote; de espetáculo esportivo, a F-1 passou a ser mais um produto a ser vendido e controlado.

Sem nenhum nome brasileiro de peso (Felipe Massa bem que tentou, mas não conseguiu conquistar um título sequer em 9 temporadas como piloto, 6 pela Ferrari), nomes estrangeiros como de Fernando Alonso, Kimi Raikkonen, Lewis Hamilton, Jenson Button e Sebastian Vettel figuraram na lista dos campeões mundias dessa "nova era". Porém, se analisarmos, principalmente nos títulos de Button e Vettel, o domínio desses pilotos ou de suas equipes durante toda a temporada vitoriosa foi supremo.

Ao contrário destes últimos anos, como não acontecia há 29 anos, a Fórmula tem em 2012 um início de temporada fantasticamente equilibrado. Em quatro corridas, tivemos não apenas quatro vencedores diferentes, mas quatro vencedores de quatro EQUIPES diferentes, o que não acontecia desde 1983. Naquela ocasião venceram Nelson Piquet (Brabham), John Watson (McLaren), Alain Prost (Renault) e Patrick Tambay (Ferrari) nos circuitos de Jacarepaguá, Long Beach, Paul Ricard e Ímola, respectivamente. Porém, houve ainda na quinta prova, em Mônaco, um quinto vencedor de equipe diferente: Keke Rosberg (Williams). Será que alguém repetirá o feito em 2012?

Nesta atual temporada, os pilotos Jenson Button (McLaren), Fernando Alonso (Ferrari), Nico Rosberg (Mercedes) e Sebastian Vettel (Red Bull) venceram, respectivamente, as provas de Melbourne, Sepang, Xangai e Sakhir. A maior chance de se igualar a marca de 83 é com o carro da equipe Lotus, o melhor entre os que ainda não venceram, que colocou seus dois pilotos no pódio na última corrida, no Bahrein, Kimi Raikkonen e Romain Grosjean. Para nós brasileiros, sonhar com uma vitória inédita e histórica de Bruno Senna em Barcelona (próxima etapa do Mundial) não custaria nada, né?

Numa Fórmula 1 totalmente diferente daquela que podemos chamar de "época de ouro da F-1", é empolgante poder acompanhar novamente um circuito bem disputado, imprevisível e emocionante. Claro que de todas essas equipes vitoriosas neste começo de temporada há aquelas com mais favoritismo ao título, casos de McLaren e Red Bull. Mas o bacana mesmo é ver renascer a emoção nas pistas, relembrar os tempos de rivalidade entre Mansell e Piquet, Senna e Prost, Schumacher e Damon Hill, entre outros grandes duelos históricos. Que não seja apenas mais um caso isolado e a Fórmula 1 possa realmente voltar a ter o brilho de antigamente.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Real vence superclássico contra o Barça e coloca uma mão na taça do espanhol

O time do técnico José Mourinho provou nesta tarde de sábado que o Barcelona não é invencível. Jogando fora de casa e com a desconfiança sobre o recente retrospecto negativo contra o time catalão, o Real Madrid, mesmo não fazendo uma brilhante partida, fez o suficiente para anular Messi e cia e vencer o jogo por 2x1, com gols de Khedira e Cristiano Ronaldo, Alexis Sánchez fez o gol solitário do Barça, dois minutos após entrar no lugar de Xavi.

Com o resultado o Real abre 7 pontos na liderança do Campeonato Espanhol, restando apenas três rodadas para o fim do certame. Com isso, o time merengue precisa de apenas mais uma vitória nesses jogos finais para se sagrar o campeão espanhol da temporada 2011/2012. Já o Barça precisa de um milagre. Tem de vencer os seus três últimos compromissos e torcer para que o rival some no máximo mais um ponto.

Pela frente o time do técnico Pep Guardiola ainda terá o Rayo Vallecano na próxima rodada, jogando fora de casa, depois o Espanyol, fazendo o clássico de Barcelona dentro do Camp Nou e enfrenta o Bétis na última rodada, fora de casa. Já o seu rival na busca pelo título terá na próxima rodada o Sevilla em casa, depois enfrenta o Granada, fora, e encerra o campeonato no Santiago Bernabéu contra o Mallorca.

Realmente, agora o título parece estar bem distante do Camp Nou e depois de três temporadas seguidas na Cataluña voltará à capital espanhola com o Real.

Com este resultado, o Barcelona viverá agora dias de tensão. A derrota para seu maior rival no campeonato nacional deverá refletir no psicológico dos jogadores e aumentará muito a pressão em cima do time na partida de volta das semifinais da Uefa Champions League, contra o Chelsea , nesta terça-feira, em Barcelona. No primeiro jogo, em Londres, o time catalão perdeu por 1 a 0 para os “Blues”, com gol do marfinense Didier Drogba.

Para se classificar à decisão, o Barça precisará vencer por dois gols de diferença. Se vencer por 1 a 0, a decisão irá para a prorrogação. Caso tome um gol, o time de Messi terá de fazer três para avançar à final do maior torneio do continente europeu, por conta do critério de gols marcados fora de casa no regulamento da competição. Será uma missão bem complicada, pois o time inglês sabe jogar muito bem fechado e tem jogadores muito rápidos para os contra-ataques, casos do brasileiro Ramires e do própio Drogba.

Já na quarta-feira, também pela Champions League, o embalado Real Madrid terá também de reverter a vantagem de seu adversário, jogando dentro de casa contra o Bayern de Munique. No primeiro duelo realizado na capital alemã, vitória dos donos da casa por 2 a 1, com gols de Ribéry e Mario Gomez, Ózil marcou para o Real. Ao contrário do Barça, em caso de vitória pelo placar mínimo o time merengue se classifica direto para a decisão. O maior obstáculo para o time espanhol será a motivação do Bayern em poder decidir o título dentro de seu estádio, o Allianz Arena.

Barça e Real ainda são favoritos para decidirem a final da Liga dos Campeões 2011/2012, porém a parada não será nada fácil para nenhum dos dois. O Chelsea deverá se fechar todinho e dar tudo de si para salvar o ano e conquistar o tão sonhado título inédito europeu. Já o Bayern, com um belo elenco, jogará a vida para enfim conquistar o título que não vem há 11 anos, perto de sua torcida.

Definido, mata-mata da Libertadores tem confronto de brasileiros e promete grandes emoções

Foram decididos nesta quinta-feira os confrontos da fase de oitavas-de-final da Taça Libertadores da América de 2012.

O grande destaque fica pelo duelo brasileiro entre Internacional-RS e Fluminense. O clube carioca joga com a vantagem de fazer a segunda partida dentro de casa, no Engenhão. Aliás, o time do técnico Abel Braga tem a melhor campanha desta edição do torneio continental e terá esta vantagem em todas as fases, inclusive na final, caso consiga seguir adiante em todos os confrontos.

Por outro lado, o Inter teve a pior campanha entre os classificados para os playoffs e não terá esta vantagem em nenhum confronto, decidindo sempre longe do Beira-Rio. Isso, porém, não significa que o time do artilheiro Leandro Damião e do craque argentino D’Alessandro será adversário fraco contra o Flu ou qualquer outro time. Certamente teremos dois jogos bem disputados e abertos.

Quem se classificar deste duelo poderá enfrentar nas quartas-de-final nada mais, nada menos que um hexa campeão de Libertadores, o temido Boca Júniors. O time argentino se classificou em segundo lugar no grupo 4, o mesmo do Fluminense, e decidirá o segundo jogo contra o Unión Española (CHI) em Santiago.

O time de Riquelme é amplo favorito e está acostumado a decidir jogos importantes fora de casa. Dos últimos 4 títulos do time azul e amarelo na Libertadores, 3 foram conquistados longe da temida La Bombonera, todos contra times brasileiros (2000 contra o Palmeiras, no Morumbi; 2003 contra o Santos, também no Morumbi; e 2007 contra o Grêmio, em pleno estádio Olímpico). O único desses 4 títulos do ex-clube de Maradona dentro de casa foi em 2001, contra o Cruz Azul (MEX).

Nesta atual edição, por exemplo, o Boca perdeu para o Fluminense em plena Bombonera por 2 a 1, mas em compensação deu o troco no tricolor carioca e venceu por 2 a 0 no Engenhão. Logo, se hipoteticamente pensarmos que isso fosse um confronto de mata-mata, o time argentino teria eliminado o Flu. O Boca Júniors com certeza é um dos maiores favoritos ao título.


Ainda deste lado da chave, teremos os confrontos entre Universidad do Chile vs. Deportivo Quito (EQU) e Libertad (PAR) vs. Cruz Azul (MEX). No primeiro duelo, o atual campeão da Copa Sul Americana, o rápido time chileno do Universidad, leva ampla vantagem e deve se classificar facilmente. Seu adversário nas quartas-de-final, sairá de um confronto imprevisível, ao qual me arrisco apostar no paraguaio Libertad.

Do outro lado da chave a coisa vai esquentar.

O Corinthians enfrentará o Emelec, clube que deixou o Flamengo de fora desta fase final da competição. O Timão decidirá o segundo jogo em casa (tem a segunda melhor campanha do torneio) e deve passar sem problemas pelo time equatoriano, que não tem muita tradição em Libertadores.

A grande virtude deste time do Corinthians é o fato do time quase não sofrer gols. O clube do Parque São Jorge, além de ter a melhor defesa do Campeonato Paulista, sofreu apenas dois gols durante a primeira fase inteira da Libertadores, comprovando a força do sistema defensivo montado pelo técnico Tite. Pelo menos nos últimos anos, esse tem parecido ser o grande segredo para se conquistar a América. Será este o ano em que finalmente o timão levantará o tão sonhado troféu continental?  É um grande favorito.

Já o Vasco, segundo colocado no grupo 5, baterá de frente com o líder do grupo 2, o Lanús (ARG). A vantagem de fazer o segundo jogo em casa é do time argentino e o Vasco colocará à prova o seu bom momento vivido desde o título da Copa do Brasil do ano passado e do vice-campeonato brasileiro, também em 2011. Resultado imprevisível e confronto dificílimo para o time brasileiro.

O atual campeão da Libertadores, o Santos de Neymar, medirá forças com o boliviano Bolívar. O peixe, com a terceira melhor campanha da competição, decidirá o segundo jogo em casa, provavelmente na Vila Belmiro. É favorito não só no confronto, mas como favorito ao tetra continental.

Enfim, no último duelo das oitavas-de-final, teremos o confronto entre Vélez Sarsfield (ARG) vs. Atlético Nacional (COL). O Vélez, campeão em 1994 contra o São Paulo, dentro do Morumbi, leva vantagem contra o mediano time colombiano, que ficou em segundo lugar no grupo 8, e deve avançar para fazer um grande duelo contra o Santos.

Primeira fase encerrada, confrontos definidos... que comece o mata-mata! E boa sorte aos brasileiros.