O dia 26 de abril é um dia muito especial àqueles atletas
que mais sofrem e são culpados durante o ano todo pelas derrotas em seus clubes
e seleções. É O DIA DO GOLEIRO.
A data foi estrategicamente pensada em homenagem ao dia do
nascimento de um dos maiores arqueiros da história do futebol nacional e
mundial: Haílton Corrêa de Arruda, o Manga.
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Manga nos tempos de Botafogo (Foto: Divulgação) |
Manga jogou por diversos times do Brasil e América do Sul,
destacando-se, principalmente, sua passagem de dez anos pelo Botafogo nos anos
60. Foi ainda titular da seleção brasileira na Copa do Mundo da Inglaterra, em
1966.
Ser goleiro é uma tarefa complicada e ingrata. A
responsabilidade de defender a meta de um time não é moleza. Um erro e sua
imagem estará manchada eternamente, que dirá o goleiro Barbosa, vilão
eternizado da derrota brasileira na final da Copa de 1950, aqui mesmo no
Brasil, no trágico “Maracanazo”.
Mas nem só de tragédias, xingamentos e momentos ruins um
goleiro vive. Numa disputa por pênaltis, por exemplo, ele é sempre o único a
sair derrotado sem o peso da culpa, e em caso de vitória, ahhh... aí é sempre tido
como herói. Quantos goleiros já não foram eternizados por defesas maravilhosas
e importantes e por grandes conquistas?
Ah, que saudades devem sentir os mais velhos de goleiros
como Barbosa, Castilho, Gilmar, Manga, Leão.
Eu sou dos tempos de Taffarel, Zetti, Marcos, Rogério Ceni,
Dida, Júlio César. E me preocupo cada dia mais com a falta de um verdadeiro
goleiro como estes acima para defender a nossa seleção na Copa que se aproxima
cada dia mais.
Abre o olho, Mano!
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