Mesmo depois de jogar melhor e perder ao menos três chances
claras de gol no segundo tempo, o Santos sofreu o empate e precisou ir às
penalidades para eliminar o Palmeiras e manter vivo o sonho do inédito
tetracampeonato paulista da era profissional.
Longe de ser aquele time das últimas três temporadas, o alvinegro
da Vila Belmiro se apoiou na fama de “copeiro” e mostrou mais uma vez seu poder
em decisões por pênaltis.
Neste quesito, o Peixe tem um grande retrospecto. Ao longo
deste século, foram sete vezes em que o clube paulista teve de definir um
confronto em cobranças na marca da cal, sendo que em cinco delas saiu
vitorioso.
As únicas derrotas foram para o Fluminense logo na primeira
fase da Copa Sul-Americana de 2005 e para o Ipatinga nas quartas de final da
Copa do Brasil de 2006.
Em contrapartida, os praianos saíram vitoriosos uma vez em
2003, contra o Nacional, do Uruguai, pelas oitavas de final da Taça
Libertadores, e duas vezes em 2004, contra a equatoriana LDU, também
pelas oitavas da Libertadores, e contra o Flamengo, pela Copa Sul-Americana.
Pelo mesmo torneio continental, o Peixe bateu em penalidades máximas o Cruzeiro
em 2006.
As mais recentes façanhas do Santos em decisões por pênaltis
vieram em 2012, contra o Vélez Sarsfield, pelas quartas de final da
Libertadores, e agora em 2013, contra o Palmeiras pelas quartas do Paulistão.
Vale ressaltar ainda que o time alvinegro jamais foi eliminado neste
tipo de disputa pela Taça Libertadores da América em toda sua história.
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