Não pensei duas vezes e lá fui me inscrever para participar
daquele bate-papo.
Consegui! E foi maravilhoso.
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Eu e Abel Neto na sala de eventos da Aceesp |
Aquelas aulas de Ética em Jornalismo e Redação e Revisão que
eu estava matando, por sinal, nem me pesavam na consciência.
Aquilo foi como uma aula de jornalismo esportivo. Histórias,
experiências, lições e dicas preciosas. Oportunidade única de conhecer um
jornalista da maior emissora do Brasil, e uma das maiores do mundo, e com tanta
bagagem na carreira (duas Copas do Mundo, duas Copas América, uma Olimpíada, um
Pan-Americano, entre tantos Brasileiros, Paulistas, Libertadores e Copas do
Brasil).
Por falar em experiências, uma das histórias do Abel serviu
e me servirá de lição para todo o sempre.
Em 2008, mais precisamente em janeiro, ele foi para a Jamaica.
Lá, fez matérias interessantes com o técnico de futebol René Simões, fez sobre uma
partida de futebol da segunda divisão jamaicana, que se parecia muito com a várzea
brasileira, e com o astro do atletismo daquele momento, Asafa Powell.
Nessa viagem, Abel conheceu o técnico do, até então,
desconhecido Usain Bolt e marcou uma entrevista com ele para o penúltimo dia de
sua aventura na terra de Bob Marley.
Porém, chegando naquele dia, o cansaço bateu e Abel e sua
equipe acabaram desistindo de falar com o atleta jamaicano e “deram o cano” no
rapaz.
Pois, bem... o resto da história nem preciso contar, né? No mesmo ano, apenas seis meses depois daquela
viagem, aquele desconhecido Usain Bolt batia o recorde olímpico nos 100 metros rasos e
conquistava a medalha de ouro das Olimpíadas de Pequim que era dada como
garantida para Asafa Powell.
Moral da história: NUNCA subestime
ninguém e jamais deixe qualquer oportunidade de entrevistar pessoas, conhecer
lugares e ouvir histórias, pois nunca se sabe o dia de amanhã e, com certeza,
essas poderão render frutos lá na frente. Abel, mesmo tendo entrevistado Bolt
em outra oportunidade, não se esquece e nem se perdoa por esta escolha errada. Pensem
nisso!
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