sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Bate-papo com Abel Neto: Uma noite de aprendizado

Estava eu, ontem à tarde, tranquilo, trabalhando e sorridente, quando, do nada, minha mãe me manda o link de um evento, o qual aconteceria no mesmo dia, à noite, para uma palestra com o repórter da TV Globo, Abel Neto.

Não pensei duas vezes e lá fui me inscrever para participar daquele bate-papo.

Consegui! E foi maravilhoso.

Eu e Abel Neto na sala de eventos da Aceesp
Aquelas aulas de Ética em Jornalismo e Redação e Revisão que eu estava matando, por sinal, nem me pesavam na consciência.

Aquilo foi como uma aula de jornalismo esportivo. Histórias, experiências, lições e dicas preciosas. Oportunidade única de conhecer um jornalista da maior emissora do Brasil, e uma das maiores do mundo, e com tanta bagagem na carreira (duas Copas do Mundo, duas Copas América, uma Olimpíada, um Pan-Americano, entre tantos Brasileiros, Paulistas, Libertadores e Copas do Brasil).

Por falar em experiências, uma das histórias do Abel serviu e me servirá de lição para todo o sempre.

Em 2008, mais precisamente em janeiro, ele foi para a Jamaica. Lá, fez matérias interessantes com o técnico de futebol René Simões, fez sobre uma partida de futebol da segunda divisão jamaicana, que se parecia muito com a várzea brasileira, e com o astro do atletismo daquele momento, Asafa Powell.

Nessa viagem, Abel conheceu o técnico do, até então, desconhecido Usain Bolt e marcou uma entrevista com ele para o penúltimo dia de sua aventura na terra de Bob Marley.

Porém, chegando naquele dia, o cansaço bateu e Abel e sua equipe acabaram desistindo de falar com o atleta jamaicano e “deram o cano” no rapaz.

Pois, bem... o resto da história nem preciso contar, né? No mesmo ano, apenas seis meses depois daquela viagem, aquele desconhecido Usain Bolt batia o recorde olímpico nos 100 metros rasos e conquistava a medalha de ouro das Olimpíadas de Pequim que era dada como garantida para Asafa Powell.

Moral da história: NUNCA subestime ninguém e jamais deixe qualquer oportunidade de entrevistar pessoas, conhecer lugares e ouvir histórias, pois nunca se sabe o dia de amanhã e, com certeza, essas poderão render frutos lá na frente. Abel, mesmo tendo entrevistado Bolt em outra oportunidade, não se esquece e nem se perdoa por esta escolha errada. Pensem nisso!

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