Enquanto muitos davam como certas as vitórias de Grêmio e Santos
pelo primeiro jogo das semifinais da Copa do Brasil e da Libertadores,
respectivamente, timão e verdão fizeram o que ninguém esperava: vencer fora de
casa.
O jogo do estádio Olímpico marcava o reencontro de duas
potências do futebol brasileiro nos anos 90, justamente com os técnicos
(Luxemburgo e Felipão) em comandos invertidos àquelas ocasiões passadas. O time
do Palestra Itália foi a campo com a missão de tentar pelo menos um empate ou
uma derrota com gols para voltar à São Paulo com boas chances de classificação.
A surpresa
Melhor do que isso, e o que ninguém esperava, venceu por 2 a 0, com os dois tentos
marcados após os 40 minutos finais. Um banho de água fria nos cerca de 45 mil
tricolores que apoiaram o Grêmio durante todo o jogo.
O Palmeiras joga agora podendo perder por até um gol de
diferença dentro de casa. Para avançar à decisão, o time gaúcho precisa vencer
por três gols a mais ou por uma vantagem de dois tentos, desde que faça pelo
menos três gols. Realmente, ficou bem complicado para os tricolores do sul.
Na Libertadores
Por falar em complicação, a torcida santista deverá passar uma
semana daquelas. Isso porque o time da Vila Belmiro, contando com o apoio de 15
mil torcedores, sofreu uma derrota, até certo ponto, inesperada para o rival
Corinthians.
Jogando de forma inteligente e anulando as ações santistas e
principalmente de Neymar, o time do Parque São Jorge, mesmo não criando muitas
chances, acabou marcando o único gol do jogo com Emerson Sheik, que foi um verdadeiro GOLAÇO! Créditos a Paulinho, que deu a arrancada que
iniciou a jogada do tento corintiano e deu o passe para o camisa 11 anotar o 1 a 0.
Em campo, era notável ver um Corinthians muito mais disposto que
o Santos. Parecia que a importância da partida era muito maior para os
alvinegros da capital do que para os do litoral. Acredito que no segundo jogo o
peixe tenha outra postura. O único problema é que poderá ser tarde demais para
uma eventual virada.
A defesa corintiana, a melhor de todo o torneio, não sabe o que
é sofrer gols na Libertadores há seis jogos e certamente não será agora que o
time deixará a história mudar, ainda mais sabendo dos riscos que corre por ter
Ganso e Neymar do outro lado.
Craques apagados
Por falar neles, a atuação dos dois foi um pouco distinta do
script. Enquanto se esperava um Ganso mais cauteloso por estar voltando de uma
cirurgia recente, o maestro santista foi a principal arma do peixe em enfiadas
de bola e trocas de passes, mesmo sob forte marcação dos volantes corintianos,
que neutralizaram a maior parte das tentativas do camisa 10 do peixe, uma vez
que Elano, de novo, esteve mal, Arouca mostrava estar sem ritmo de jogo e
Alan Kardec figura apagada em meio a boa marcação da defesa corintiana.
Já Neymar, de quem muito sempre se espera, novamente não
conseguiu ser o jogador que desequilibra e facilitou o trabalho dos defensores
rivais. O menino já está começando a dever um pouco nas últimas partidas. Talvez o
cansaço dos jogos decisivos e amistosos à fora com a seleção brasileira seja o
maior motivo disso.
Favorito mudou
Enfim, o favoritismo agora é quase total do Corinthians, que
jogará por um empate no Pacaembu. O Santos, se quiser avançar à final da
competição, precisará vencer o jogo por qualquer placar, menos o 1 a 0, que leva a decisão aos
pênaltis.
É bom lembrar, também, que Emerson Sheik está fora do segundo
jogo por conta da expulsão sofrida após cometer faltas em Adriano e Neymar, as
duas no segundo tempo. Poderá fazer muita falta.
Tudo em aberto ainda, porém a vaga está com mais cara de Corinthians.
Vaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai Santos, Vai Neyyyyyyyymar, e vai PALMEIRAS que a nossa fé te empurra !
ResponderExcluirAbraços moleque Ricardo Ribeiro