Ontem, o que se viu na terra do Tio San foi um verdadeiro
show do pequenino camisa 10 da seleção argentina e do Barcelona, enquanto o
brasileiro pouco fez. Agora são três duelos e três vitórias do argentino contra o craque moicano.
Sim, perdemos o jogo. Mas podemos levar em conta que nossa
seleção era a Olímpica, mesmo que a base do próximo mundial deva ser parecida
com este time que foi derrotado por 4 a 3 para os hermanos, e que jogou de
igual para a igual com o time principal da equipe de Alessandro Sabella.
Neymar, mais uma vez, não foi o craque que dele se espera.
Não jogou mal, mas também não foi brilhante como em outras oportunidades. Há
MUITO ainda para chegar aos pés de Lionel.
Esse, sim. Fez três gols, o último um golaço. Desequilibrou.
Parece que, finalmente, aprendeu a jogar o seu melhor futebol pela seleção do
mesmo modo como atua pelo Barça, mesmo não tendo um Xavi ou um Iniesta para servi-lo.
Rumo às Olimpíadas
Mano Menezes irá à Londres. Sua missão é uma só e nada
simples: trazer o inédito ouro olímpico para o Brasil. Caso falhe, sua
permanência no comando técnico do time verde e amarelo estará em xeque.
Time ele tem em mãos. Neymar, Oscar, Lucas, Leandro Damião,
Ganso, entre outros. É uma base formada pelos craques dos maiores times do
país. Ao contrário do que se dizia, é uma geração que tem tudo para se tornar
de ouro.
Diferente do que achava antes dessa excursão pelos EUA, hoje
eu acredito no sucesso brasileiro em Londres e até mesmo em um moderado
favoritismo. Mesmo perdendo dois dos quatros amistosos, jogamos bem contra a
Argentina e mais ainda contra os fracos Estados Unidos e Dinamarca. Mano
precisa apenas arrumar a defesa, que se mostrou bem frágil em vários momentos.
Do meio pra frente, estamos no caminho certo para o ouro.
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