sexta-feira, 11 de maio de 2012

A arte vence a guerra

Depois de perder o jogo de ida pelo placar de 2 a 1, sofrer pancadas duras dos adversários, ser xingado e ainda sofrer agressões de torcedores na Bolívia, o Santos deu a volta por cima e se “vingou” com a bola. Jogando um futebol de encher os olhos, o time paulista MASSACROU o Bolívar nesta quinta-feira por 8 a 0.

O time de Muricy Ramalho entrou em campo mordido com a derrota e a violência sofridas no primeiro duelo. A resposta veio da melhor forma: com gols, lances de efeito, olé e muita festa da torcida do peixe, que em momento algum praticou algum ato violento como os torcedores bolivianos em La Paz.

O Santos provou que o futebol arte é mais poderoso que tudo. Mais poderoso ainda que a violência, que a guerra. Não precisou em momento algum bater no adversário. Prova disso é o número de cartões amarelos durante o jogo: quatro para o Bolívar e NENHUM para o peixe.

Foi um verdadeiro show de futebol na Vila Belmiro, mas é bom os santistas tomarem cuidado com essa empolgação toda, pois o time que venceu ontem é MUITO fraco. Pela frente, terá um time argentino, de tradição e campeão de Libertadores. Todo cuidado e respeito é pouco. Sim, o peixe é favorito, mas no futebol não existe essa de vencer antes do apito final. Cada jogo é um jogo e Neymar e cia terão de provar em campo que estão prontos para levar o Santos ao tetra.

Sobre Neymar nem é preciso falar mais nada. O craque se tornou ontem o maior artilheiro do peixe após a era Pelé e 16º maior artilheiro da história do clube. Isso tudo com apenas 20 anos e em sua quarta temporada como profissional. Está bom? Para ele parece que não. Tomara! Se fizer mais cinco gols nesta edição, ele se tornará, também, o maior artilheiro do Santos em Libertadores, superando seu ídolo Robinho e o próprio Rei Pelé.

Ainda falta muito, mas o Santos está no caminho certo para mais um título no ano de seu centenário.

Flu vence o Inter; La U dá show e faz milagre

No Engenhão, o tão esperado clássico brasileiro foi emocionante até o último lance. O Internacional podendo empatar com gols não tomou conhecimento e abriu o placar, com Leandro Damião, em pleno Rio de Janeiro, contra o Fluminense, logo no começo do jogo.

Com esse gol, o tricolor das Laranjeiras teria de virar o jogo para seguir adiante na competição. E foi na bola parada que o “time de guerreiros” encontrou o caminho para a classificação. Com duas cobranças de falta muito parecidas, Thiago Neves colocou nas cabeças de Leandro Euzébio e Fred os gols de empate e da virada do Flu. No segundo tempo, o camisa 7 ainda realizou outra cobrança, mas essa explodiu na trave, para desespero do torcedor tricolor.

Mesmo com tudo isso, engana-se quem acha que o time gaúcho não veio para cima. Na maior parte do segundo tempo, o colorado foi com tudo em busca do gol de empate e da classificação e perdeu boas chances, principalmente com Leandro Damião. Dorival Júnior mexeu no time, deixando-o mais ofensivo, mas de nada adiantou. O Fluminense se segurou e está nas quartas-de-final da Libertadores 2012, novamente contra o Boca Júniors.

Já no último jogo das oitavas-de-final, o Universidad de Chile entrou em campo contra o Deportivo Quito com a missão quase impossível de reverter o placar de 4 a 1 do primeiro jogo. E conseguiu. Dando show, o time chileno fez o famoso “vira 3, acaba 6” e pôs fim ao sonho dos equatorianos. Na próxima fase, a La U enfrenta o Libertad, jogando a primeira partida em Santiago, no Chile.

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