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| Ayrton Senna comemora uma de suas 41 vitórias na F-1 (Foto: Divulgação) |
Foi em um 1º de maio, como hoje, num domingo de um final de
semana sombrio em Ímola, que o esporte brasileiro e mundial perdeu um de seus
maiores ídolos de todos os tempos: Ayrton Senna da Silva.
Naquele dia, o planeta inteiro parou. Na narração da Rede
Globo, Galvão Bueno não tinha forças para falar. O Brasil se calou e chorou. A
Fórmula 1 perdia mais um piloto, que, para muitos (para mim também), foi o
melhor de todos.
Se hoje se fala e reverencia, pelos números, Michael
Schumacher como o maior da história (contra fatos não há argumentos), é porque
naquele dia Ayrton foi embora. Não dá para se saber ao certo (até porque Senna
não vivia um grande início de temporada depois de abandonar nas duas primeiras
corridas daquele ano, no Brasil e no Pacífico, respectivamente), mas se aquela
fatalidade não tivesse acontecido, o alemão, hoje heptacampeão mundial, talvez não
tivesse alcançado todas as conquistas que teve após não ter mais o brasileiro
em seu caminho.
Senna foi um piloto completo: arrojado, veloz,
corajoso, técnico e, principalmente, pilotava com o coração. Nunca se viu algo tão fantástico na história da Fórmula 1 como aquela invasão da torcida
brasileira em plena pista de Interlagos, após vitória majestral de Ayrton no
Brasil.
Pode não ter sido amado por alguns (Alain Prost que nos diga), mas sempre admirado por muitos e respeitado por todos.
Foi um mito do esporte, um gênio das pistas. E mesmo quase
20 anos depois de sua morte, não há como não lembrar e sentir saudades das manhãs
de domingo, o tema da vitória tocando na televisão, um país encantado com o
brilho e a genialidade de um ídolo que realmente merece todo o respeito de um
verdadeiro tri campeão de Fórmula 1.
Saudades eternas, MONSTRO AYRTON!

Concordo Planamente. Acordar de manhã para assistir corridas vitoriosas de um brasileiro na F1 será difícil como foi com ele. E também não tenho dúvidas que na grande era Schumacher na Ferrari, Ayrton iria disputar cada curva com ele se estivesse em uma das McLaren's de Mika Hakkinen ou de David Coultard pois eram os únicos que poderiam bater a ferrari na época.
ResponderExcluirNão só eram os únicos, como foram em 1998 e 1999. Aliás, em 99 ele (Schumi) nem brigou pelo título por causa do acidente em Silverstone, que o tirou de várias corridas da temporada. Realmente, Senna e Schumacher seria um duelo muito interessante.
ResponderExcluirAyrton Senna, lembro que aos domingos, na maioria, de manhã minha família sempre começava a tomar café nos fins da corrida, pra ouvir a música da vitória, Senna meu ídolo, obrigado por ter feito meus domingos de manhã felizes, tinha orgulho de ver formula 1, pois lá tinha um brasileiro determinado, batalhador e respeitado pelos outros pilotos. Deixa saudades até hoje, mas enfim descanse em paz. E parabéns pela matéria postada Matheus, ótimo assunto !
ResponderExcluirAbraços Ricardo Ribeiro