Na última década, Gerard Piqué e Sergio Ramos fizeram parte de uma geração vitoriosa, naquele que pode ser considerado o maior período de glórias do futebol espanhol.
Com a camisa da Fúria conquistaram, juntos, uma Copa do Mundo, em 2010, e uma Eurocopa, em 2012. Ramos ainda participou de outra conquista europeia, em 2008. Por seus clubes, Barcelona e Real Madrid, somaram sete títulos de Liga dos Campeões entre 2009 e 2018.
Tornaram-se líderes e referência na seleção e nos dois maiores times do mundo da atualidade. Por vezes entraram em conflitos tamanha a rivalidade entre catalães e madrilenhos, dentro e fora dos campos. Mas é inegável que, lado a lado, formaram uma parceria vencedora.
Mais famosos e prestigiados, no entanto, eles foram aquém do esperado no Mundial de 2018, eliminados ainda nas oitavas de final pelos anfitriões, e viram, já de casa, brilhar seus respectivos companheiros de time: Samuel Umtiti e Raphael Varane.
Titulares de Barça e Real, eles foram os pilares do sistema defensivo armado pelo técnico Didier Deschamps na campanha do bicampeonato francês. Com muito menos badalação, mas com excelente desempenho nos gramados russos, eles deram conta do recado, marcaram gols decisivos e apresentaram bons números durante toda a Copa do Mundo. Para os especialistas, Varane está ainda entre os principais defensores do torneio.
Muito mais do que isso: saem da Rússia com o título da maior competição de futebol do planeta e deverão voltar para a Espanha com outro status.
Abaixo, as principais estatísticas dos quatro defensores nesta Copa, segundo dados do site Footstats:
Gols sofridos: Espanha 6 gols em 4 jogos; França 6 gols em 7 jogos.