sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Justiça e lição para todos

Pois é, como todos viram, o Corinthians foi punido pela Conmebol e terá de mandar seus jogos na Libertadores com os portões fechados, além de não poder ter ingressos disponíveis nas partidas fora de casa.

Li diversos comentários em diversos blogs e páginas esportivas desde ontem à noite e confesso que me surpreendi com as reações positivas e também com as negativas tanto dos corintianos quanto dos torcedores rivais.

Para falar a verdade foi muito bom ver que ainda existem pessoas que pensam como seres humanos em primeiro lugar, independente de suas paixões. Em contrapartida, é triste ver que também ainda existam pessoas sem escrúpulo algum e que não medem nem um pouco o que falam só para defender o clube do coração ou esculachar o rival.

A punição dada ao Corinthians foi justa e a defenderia de todas as formas se tivesse sido dada a qualquer outro clube do Brasil e do mundo.

Justo punir 30 milhões por causa de um ou de doze, como muitos questionaram?

SIM!

O bom exemplo tem de ser pregado para mostrar a todos que o esporte deve estar acima de todo o resto e que qualquer prática desumana que rodeie o espetáculo deve ser banida, extinta.

Quantos clubes já não foram punidos por tacarem objetos em campo ou por casos de brigas entre torcida?

Por que não seria justo agora o Timão ser punido pela morte de um garoto, ocasionada por um membro de sua torcida?

Que sirva de lição aos clubes e principalmente aos torcedores não só do Corinthians, mas de todos os outros clubes.

Finalmente a Conmebol deu uma dentro.

E quem sabe este não seja o primeiro grande passo no futebol sul-americano para pregarmos a paz e os bons comportamentos nas praças esportivas.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O retorno do Rei do saibro

Depois de sete meses parado por conta de uma contusão no joelho, Rafael Nadal voltou oficialmente ao circuito mundial de tênis na semana passada em Viña del Mar, no Chile. Logo em seu primeiro torneio chegou à final, mas acabou sendo derrotado pelo argentino Horacio Zeballos por 2 sets a 1, parciais de 6/7(2), 7/6(6) e 6/4.

Nesta semana, o ex-número um do mundo veio a solo brasileiro para disputar o Brasil Open, em São Paulo.

E o resultado foi ainda melhor.

Ainda sem muito ritmo, longe de sua melhor forma e muito incomodado pelo joelho, Rafa mostrou que ainda terá de lutar muito para voltar a bater de frente com seus principais concorrentes ao topo do ranking, mas foi capaz de envolver o público presente no Ginásio do Ibirapuera e mostrar que sua genialidade pode fazer a diferença mesmo diante de tantas dificuldades físicas.

Durante toda a semana, a estrela maior do evento fez o público lotar o ginásio e correspondeu com vitórias (porque o espetáculo que todos esperavam mesmo faltou) toda a energia que vinha das arquibancadas, que, aliás, estiveram claramente superlotadas por quase todos os dias, o que gerou muita polêmica e insatisfação do público, que, além das reclamações pela falta de lugares para assistir aos jogos, ainda sofreu com o intenso calor dentro do ginásio.

Na quadra, a final deste domingo entre Rafael Nadal e o experiente David Nalbadian não foi nem de longe o grande confronto que se esperava (muito se deve ao fraco e decepcionante desempenho do argentino). No fim, Nadal venceu sem problemas por 2 sets a 0 (6/2 e 6/3) e pôde comemorar seu 51º título como profissional, o 37º no saibro e o segundo no ATP brasileiro, sob olhares atentos de Ronaldo e Anderson Silva, espectadores ilustres da decisão do torneio, estes, claro, com lugares garantidos na plateia.

Bruno Soares completa a festa do público brasileiro com título nas duplas

Se o espanhol Rafael Nadal foi motivo de alegria para os torcedores que vieram assistir a um grande espetáculo, o mineiro Bruno Soares foi responsável por dar o tom verde e amarelo que faltava na festa no Ibirapuera.

Antecedendo a final de simples, Bruno, ao lado do austríaco Alexander Peya, levou a torcida brasileira ao delírio ao vencer o título do Brasil Open 2013 ao bater a dupla formada pelo eslovaco Michal Mertinak e o tcheco Frantisek Cermak em 2 sets a 1, parciais de 6/7(5), 6/2 e 10/7, com o último set sendo disputado no super tie-break.

Com o resultado, Soares faturou o tricampeonato do torneio e ainda por cima com o terceiro parceiro diferente. Em 2011 Bruno levou o título jogando ao lado do também brasileiro Marcelo Melo e em 2012 triunfou em parceria com o norte-americano Eric Butorac. De quebra, o mineiro ultrapassou seu amigo Marcelo Melo, com quem estava empatado, e se tornou o maior vencedor brasileiro de todos os tempos nas duplas com 12 títulos conquistados na carreira.